sábado, 31 de julho de 2010

Toledo... Cidade "Desenvolvimento Sempre"...

Toledo é um dos principais municípios do Paraná. Localiza-se na costa oeste paranaense, próximo a Cascavel, formando com esta cidade um eixo de desenvolvimento agroindustrial que concentra diversas cooperativas e empresas do ramo, devido, principalmente, às férteis e planas terras dessa região – que a tornam uma das principais produtoras de grãos do estado.



História

Toledo está situado numa região de colonização recente. A cidade recebeu seus primeiros moradores em 1946. Já em 1951 fora decretado Município, através da Lei nº 790, sancionada pelo Governador Bento Munhoz da Rocha Neto.
A Primeira eleição ocorreu em 9 de novembro de 1952, e a instalação oficial ocorreu em 14 de dezembro de 1952, sendo eleito o 1º prefeito Sr. Ernesto Dalloglio (1952/1956).
Na década de 1960 havia apenas cinco municípios na região: Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Guaíra e Guaraniaçu.
 
 
Toledo surgiu quando a Industrial Madereira e Colonizadora Rio Paraná S/A - "MARIPÁ", começou a explorar uma área de terra adquirida dos ingleses, a Fazenda Britânia.
A atividade inicial era a extração de madeira para os mercados da Argentina e Uruguai. A Maripá organizou um plano de colonização, fundamentado em pequenas propriedades (em média de 10 alqueires paulistas).
O desenvolvimento de Toledo se deu de uma forma acelerada, inicialmente em torno da economia das comunidades agrícolas, o que emprestou à sociedade um forte espírito gregário.
Na década de 1960 para 1970, a modernização agrícola imprimiu novas relações no campo e a especialização favoreceu a monocultura e a concentração de propriedade, ocasionando o êxodo rural e a acelerada urbanização.
A suinocultura, que era atividade complementar para os pioneiros, foi desenvolvendo-se na década de 50, levando à fundação do Frigorifico Pioneiro S/A. O frigorífico teve seu controle acionário adquirido pela empresa Sadia no ano de 1964, hoje a maior indústria instalada no município, que destina sua produção para o mercado doméstico e exterior.




Ensino superior

Faculdades e universidades




Números da cidade

  • 42 mil veículos automotores (um veículo para cada 2,5 habitantes).
  • 3º lugar em índice de desenvolvimento humano (IDH) entre as 10 maiores cidades do Paraná.
  • 9º lugar em arrecadação do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) do Paraná.
  • 10º lugar em produto interno bruto (PIB) total do Paraná.
  • 1º lugar em parque industrial do oeste do Paraná.
  • 1º lugar em PIB agropecuário do Paraná e da região sul e 11º lugar no país.
  • 1º lugar em VBP (valor bruto da agropecuária) do Paraná.
  • 3º lugar em valor adicionado da agropecuária do Brasil.
  • 1º lugar em rebanho suíno do Paraná.
  • 1º lugar em plantel de frango do Paraná.
  • 3º maior produtor de leite do Paraná, produção de 70 milhões de litros/ano.
  • 1º lugar em piscicultura comercial do Paraná.
  • Possui o maior frigorífico de suínos e aves da américa latina.

Aquário Municipal Dr. Romolo Martinelli
 

Cultura

Teatro Municipal de Toledo

Teatro Municipal

Inaugurado dia 26 de novembro de 1999, é o segundo maior teatro do Estado do Paraná. Tem área total construída de 2.974,18 m², entre palco, platéia, camarins, salas de ensaio, salas administrativas, entre outras dependências. Possui 1.022 lugares e também cadeiras para obesos e espaços para portadores de deficiências.

Museu Histórico Willy Barth

Localiza-se no centro Cultural Oscar Silva, situado à Av. Tiradentes, nº 1.165, centro da cidade.
Tem como principal finalidade retratar a história da colonização da cidade, e também da região.

Casa da Cultura

Inaugurada oficialmente em 4 de dezembro de 1976, foi a primeira casa da cultura a ser criada em todo o Estado do Paraná. Abriga a sede da Secretaria Municipal de Cultura de Toledo.

Bibliotecas

A Biblioteca Municipal foi criada em 12 de dezembro de 1960, e registrada no Instituto Nacional do Livro. Tem sua sede no centro Cultural Oscar Silva no centro da cidade.
O município conta atualmente com três bibliotecas públicas.
 
 
Cidade Pólo na Indústria
 
 

Turismo - Esporte - Lazer - Cultura

O Município de Toledo prepara-se para a "Indústria do Terceiro Milênio", com várias opções de Turismo e Lazer na gastronomia, cultura, esporte e eventos de negócios.
Conta com o majestoso Estádio Municipal 14 de Dezembro, que possui capacidade para 20.000 espectadores. Inaugurado em 1968, é o local onde o Toledo Colônia Work manda seus jogos. Dotado de pista olímpica e centro olímpico. Há ainda inúmeros ginásios pertencentes à entidades e empresas e as canchas cobertas de escolas beneficia 11 mil crianças e adolescentes, com atividades em 35 modalidades.
Pólo Gastronômico: Toledo oferece uma variedade de pratos a base de carne suína, bovina, aves, peixes e hortifrutigranjeiros.

Principais festas

  • Festa Nacional do Porco no Rolete - Um dos grandes eventos gastronômicos do Estado, a festa é realizada há mais de 30 anos, e nasceu de uma simples aposta entre amigos, que resolveram promover um pequeno campeonato no qual seria vencedor aquele que apresentasse a mais saborosa receita de porco assado inteiro.
Hoje é reconhecida nacional e internacionalmente, tendo sido incluída no samba-enredo da Escola de Samba Unidos da Ponte no carnaval carioca de 1995, o que se constituiu em um reconhecimento da sua importância no cenário cultural e turístico.
  • Concórdia Fest - É um evento gastronômico, realizado no Distrito de Concórdia do Oeste.
  • Festa do Leitão na Estufa - realizada no Distrito de Vila Nova, que tem na suinocultura uma de suas principais fontes de economia. A festa dá mais uma mostra da grande variedade de pratos que podem ser preparados à base de carne suína.
  • Festa do Frango - realizada no Distrito de Dez de Maio é precursora de uma verdadeira mania toledana, a de realizar grandes festas populares em cada um dos seus distritos.
Fundamentada na grande produção avícola do Distrito, a diretoria do SOCEDEMA (Sociedade Cultural e Esportiva de Dez de Maio), resolveu criar um evento capaz de proporcionar, além de entretenimento para a comunidade, mais uma forma de arrecadar recursos para melhorar a infra-estrutura e impulsionar as atividades do clube.
A festa oferece também aos visitantes um especialíssimo café colonial, além de uma exposição comercial e industrial.
  • Bruderfest - é uma festa típica alemã realizada na localidade de Dois Irmãos, cultiva as tradições alemãs e tem como atrações a gastronomia, música e chope, com público de mais de 4.000 mil pessoas anualmente.
  • Ipirangafest - é uma festa popular da localidade de Vila Ipiranga, realizada para incentivar as atividades produtivas da comunidade, especialmente a avicultura e a suinocultura, com público estimado em mais de 3.000 mil pessoas.
  • Michel´sFest - realizada no Distrito de São Miguel, por ocasião da passagem de seu padroeiro, a comunidade apresenta sua
  • Festa da Ovelha e Costelão a Fogo de Chão - realizada no distrito de São Luiz do Oeste, data em que a comunidade comemora o dia do Colono e do Motorista, onde acontece a bênção dos carros, e o público presente degusta os pratos oferecidos, regados a chope e muita animação.
  • Festa do Milho - realizada na localidade de Bom Princípio anualmente o evento reúne, cerca de 3.000 mil pessoas, que têm, também, a oportunidade de participar de atividades culturais e folclóricas. A festa do milho é realizada devido Toledo ser um dos maiores produtores de grãos do Brasil.
  • Festa do Leitão à Sarandi - iniciada no ano de 1996, reuniu em torno de 7.000 mil pessoas. O leitão é preparado inteiro, grelhado e temperado de modo a proporcionar um sabor muito peculiar.
  • Festa do Leitão à Paraguaia - realizada na comunidade de São Salvador, vem crescendo a cada ano, tornando-se mais uma festa com grande aceitação pela população do município. O leitão é assado sem tempero, que somente minutos antes de ser servido é injetado.
  • Festa do Leitão à Italiana - É, todos os anos, realizada na Paróquia Menino Deus, no Jardim Porto Alegre, idealizado por Nilton Gregorio e Martinho Welter, no ano de 2006, que é o leitão assado e recheado com Polenta e Bacon, conta com cerca de 1500 pessoas, geralmente realizada em Outubro.
 
Centro de eventos Ismael Sperafico
festa, oferecendo como prato principal o costelão assado na estufa.

Cidade Pólo na Cultura





Cidade Pólo na Educação
 

Marechal Candido Rondon - A Capital Germanica...



História

A história do município se divide em duas partes, antes e depois da Maripá, a Industrial Madeireira Colonizadora Rio Paraná S/A. Antes da Maripá, a região foi habitada por espanhóis e ingleses, devido ao grande interesse pela exploração da erva-mate e madeira. Os ingleses conseguiram legalidade para a exploração desta região, concebida em dívida do Brasil com a Inglaterra referente à aquisição de equipamento ferroviário.
A região chegou a prosperar, mas com a permanência da Coluna Prestes, a Fazenda Britânia e o Porto Britânia foram destruídos e com isso a região empobreceu e começou a ficar “abandonada”.
A retomada de colonização da região só teve início quando a Maripá adquiriu a Fazenda Britânia e estudou a região para colonizá-la. Era 1946, ano que marcou toda a região Oeste, pois foi a partir deste ano que a colonização verdadeiramente aconteceu.
As primeiras visitas feitas nesta região por pessoas interessadas na compra de terras ocorreram por volta de 1949, mas a aquisição de terras, de acordo com os primeiros moradores, se deu no ano seguinte. A Maripá vendeu as terras para colonos gaúchos e catarinenses.
Em março de 1950 ocorreram as primeiras derrubadas de árvores, iniciando a construção da vila, segundo os pioneiros, os primeiros clarões foram abertos nas proximidades onde atualmente é a Delegacia da Polícia Civil, iniciando-se, desta forma, a construção da Avenida Rio Grande do Sul, nome dado em homenagem aos primeiros moradores vindos daquele estado.
Os primeiros colonizadores trazidos e fixados em terras "rondonenses" chegaram em 7 de março de 1950, sendo eles: Erich Ritscher, Antonio Rockembach e Oswaldo Heinrich. Em 14 de abril chegou Beno Weirich e no mesmo ano, em 21 de junho, fixou residência no local, sua esposa Alice Weirich e seu irmão Lauro Mathias Weirich, mas foi a partir de 1951 que efetivamente a migração sulina tomou vulto, configurando um novo quadro populacional na região. As primeiras casas construídas foram na região oeste da cidade, as margens do Arroio Borboleta, este sendo usado como fonte de água. Os colonizadores em sua grande maioria eram de descendência alemã, vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Segundo relatos de pioneiros, o povoado chegou a ser chamado de "Vila Flórida" e em 6 de julho de 1953, o núcleo populacional (ainda sem nome oficial) foi promovido a distrito administrativo de Toledo, denominado de General Rondon, sob a Lei municipal nº17.
A partir desta data o distrito de General Rondon participava da administração política de Toledo, elegendo vereadores e tendo sub-prefeitos indicados pela prefeitura de Toledo.
O oeste paranaense estava em um grande desenvolvimento, e vários núcleos populacionais não paravam de crescer e esse foi um dos motivos pelo qual o deputado estadual Luis Alberto Dall’ Canale, filho de um ex-diretor da Maripá e presidente da Assembléia Legislativa na época, entrou com um Projeto de Lei para a criação de vários municípios da região Oeste do Paraná – General Rondon, Palotina, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Guaraniaçu, Corbélia e Catanduvas.
Assim foram criados 58 municípios, e no dia 25 de julho de 1960 o governador Moisés Lupion sancionou a Lei 4.245, emancipando vários deles, e a vila General Rondon continuava no meio da listagem. A partir desta data a “vila” passou a ser denominada Marechal Cândido Rondon.
O nome da cidade se deu em homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), militar, geógrafo, conhecido como “sertanista e desbravador”, em 1955 o Congresso Nacional aprovou uma lei especial conferindo-lhe o posto de marechal, por este motivo, o nome da cidade não ficou General Rondon, e também foi acrescentado o nome Cândido.
Criado o município, o governador providenciou sua instalação oficial, que aconteceu no dia 15 de setembro de 1960, quando visitava a região Oeste do Paraná. Nesta oportunidade nomeou Ari Branco da Rosa como prefeito interino.
Em 1961 aconteceram eleições para o governo do Estado, e quando Ney Braga assumiu o governo do Paraná, anulou todos os atos dos prefeitos nomeados pelo governo anterior. Consta em documentos oficiais da prefeitura municipal de Marechal Cândido Rondon que a mesma lei que instalou mais 18 novos municípios no Paraná, em seus artigos 24 e 25, determinou também que a instalação deles seria feita com a posse dos respectivos prefeitos e vereadores a serem eleitos.
Assim, os novos prefeitos, agora eleitos pelo voto popular, iniciaram a sua administração com o saldo zero em caixa. O prefeito eleito de Marechal Cândido Rondon, Arlindo Alberto Lamb, iniciou a sua administração com doações espontâneas que foram feitas no dia 2 de dezembro, data de sua posse e dos vereadores também eleitos no primeiro pleito deste município, realizado em novembro.
De acordo com o novo governo (Ney Braga) a instalação oficial do município é 2 de dezembro de 1961, no dia da posse do prefeito e vereadores eleitos pelo voto popular. Os vereadores eleitos na primeira eleição de Marechal foram: Helmuth Priesnitz, Erno Greef, Harry Pydd, Lindolfo Viekotter, Teobaldo Loffi, Aldo Alievi, Reinoldo Vengrad, Luís Groff, Waldomiro Backs e Alfredo Wanderer.



Cultura

Possui uma forte influência da cultura germânica, demonstrada na arquitetura e pelo idioma (alemão) ainda muito falado entre os mais velhos. Estima-se que 80% da população seja desta descendência.
A cultura e os aspectos culturais existentes em Marechal Cândido Rondon exploram a influência da ocupação inicial através do turismo, aproveitando a denominação de cidade de tradições germânicas.
O principal turismo local é o turismo cultural, desenvolvido através da exploração da histórica influência cultural alemã na colonização inicial do município, que é caracterizada através da arquitetura, música, danças, gastronomia e bebidas tipicamente alemãs.
Esta influência cultural pode ser percebida na arquitetura da cidade, principalmente em construções de importância turística, retratando o estilo colonial ou enxaimel, estilos típicos alemães. Isso ocorre no Portal do município e no Centro de Eventos, em estilo enxaimel, o qual ostenta 34 fachadas diferentes, que representam estilos de construção de 34 diferentes cidades alemãs.
A influência cultural alemã também pode ser verificada nas festas municipais como a Oktoberfest (a maior do Paraná), através da música e das apresentações dos grupos culturais, sempre em idioma alemão, assim como também está presente na gastronomia destes eventos, quando são servidos pratos típicos alemães, como o eisbein e o kassler, sempre servidos com chope.
Essas festas podem ser compreendidas como homenagens aos primeiros colonizadores do município e tentativas de manutenção desta herança cultural, já que o município sofreu um processo de miscigenação de sua população nas décadas seguintes.
Outro grande evento é a Festa Nacional do Boi no Rolete, paralelamente é organizada a Expo Rondon sempre na semana que se comemora o aniversário do município (25 de Julho).




Meio de Comunicação

Portais de Conteúdo

Rádios

  • Rádio Atlântida FM 94,1
  • Rádio Difusora FM 95,1
  • Rádio Comunitária Marechal FM 107,9
  • Rádio Educadora AM 630
  • Rádio Difusora AM 970

Televisão(sinal aberto)

Televisão (a cabo)

  • Televigo TV a Cabo LTDA
  • TV Rondon (Canal 10)

Jornais

  • O Presente
  • O Jornal
  • Jornal Dez

Revistas

  • Região
  • Conceito Em Revista
  • Life
  • Revista Ímpar!
  • Revista DH






OktoberFest

História da Oktoberfest
 
A história da Oktoberfest começou em 1810, na cidade alemã de Munique (München). A Oktoberfest se inicia em Munique em meados de setembro e termina no primeiro domingo de outubro. Por isso o nome da festa. Em alemão, "Oktober" significa outubro, e "Fest", significa festa ou festival. Diferentemente da atual festa, no início a Oktoberfest foi concebida para comemorar o casamento do príncipe herdeiro Luís, futuro rei Luís I da Baviera, com a princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen.

Foram convidados todos os moradores de Munique para a festa realizada no parque Theresienwiese, nome em homenagem à noiva. Atualmente, neste mesmo parque, é realizada a Oktoberfest de Munique. O ponto alto da festa era o seu encerramento, com a presença da família real da Baviera e a esperada corrida de cavalos. A festa fez tanto sucesso que no ano seguinte foi realizada e assim começou a tradição da Oktoberfest.

A Oktoberfest de Munique é a maior do mundo e é a festa mais popular da Alemanha. Cerca de seis milhões de visitantes participam, todos os anos, do festival de cerveja da cidade alemã.

Além da Alemanha, a Oktoberfest é celebrada em países de várias partes do mundo, como: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Hong Kong, Irlanda, Itália, México, Vietnã, entre outros.

No Brasil a Oktoberfest chegou junto com os imigrantes alemães. Apesar de ser organizada desde o início do século passado, somente com a criação de grandes Oktoberfest elas viraram festas populares de grandes proporções no país. Em 1984 foram criadas a Oktoberfest de Blumenau e a de Oktoberfest de Santa Cruz do Sul. A Oktoberfest de Igrejinha começou em 1988, entre outras de menor proporção. Saiba mais em História da Oktoberfest




Destaque no Futsal Nacional  




                                               Vale a pena a visita...

Depois de Cascavel... Vamos conhecer Guarapuava....

Guarapuava é um município brasileiro, situado na região centro-sul do estado do Paraná. Faz parte de um entroncamento rodo-ferroviário no corredor do Mercosul, entre as cidades de Foz do Iguaçu (oeste) e Curitiba (leste).

Vídeo Guarapuava



Dados Gerais

Área: 3.117,598 km²
População censitária (2000): 155.161
População estimada (2009): 172.728
Densidade demográfica: 56,36 hab/km²
IDH: 0,773 (médio)
Anafalbetismo: 8,7%
População Urbana: 91,3%
Eleitores: 112.409
População ativa: 71.307
Estudantes:
Ensino Infantil ou Pré-Escola: 2.870
Ensino Fundamental: 30.387
Ensino Médio: 7.223
Frota de veículos:
Automóveis: 35.235
Motos: 7.385
Caminhonetes: 5.465
Caminhões: 3.812
Motonetas: 1.460
Caminhões-Trator: 1.012
Ônibus: 350
Micro-Ônibus: 271
Outros Dados:
Altitude média: 1.120m
Distância à capital: 257 km
Desmembramento Oficial: 12 de abril de 1871 - Castro
Economia:
Ano: Pib(em Mil R$): Pib per Capita: Crescimento:
1999 R$ 891.232 R$ 5.472 #
2000 R$ 980.090 R$ 6.267 +9,9%
2001 R$ 1.141.708 R$ 7.205 +16,4%
2002 R$ 1.194.593 R$ 7.441 +4,63%
2003 R$ 1.426.333 R$ 8.754 +19,4%
2004 R$ 1.749.103 R$ 11.436 +22,6%
2005 R$ 1.914.316 R$ 11.470 +9,44%
2006 R$ 1.907.527 R$ 11.287 -0,4%
2007 R$ 2.637.217 R$ 16.025 +38,25%
Crescimento 99/07 +R$ 1.745.985 +R$ 10.553 +195%
Localidade: Cresciemento 2002/07:
Guarapuava 120,77%
Paraná 102,13%
Brasil 103,33%
População abaixo da linha de pobreza: 24,85%
Índice de Gini (desigualdade social): 0,640
Outros Dados:
Altitude média: 1.120m
Distância à capital: 257 km
Desmembramento Oficial: 12 de abril de 1871 - Castro
Fontes: IBGE, Ipardes.




História

Descoberta em 1770 pelos portugueses e fundada em 1810, o nome da cidade é de origem Tupi - Guara (lobo), Puava (bravo). O município tem como data comemorativa de aniversário o dia de 9 de dezembro, devido ao início da colonização entre o Rio Coutinho e o Rio Jordão na freguesia de Nossa Senhora de Belém em 1819, com a demarcação da povoação e da igreja.
Este local foi escolhido para início da colonização porque naquela época se tinha uma predileção em aproveitar-se dos campos, com horizontes amplos, que através desta característica natural, oferecia facilidade de defesa contra os índios.


Os primeiros povoados iniciaram-se nas proximidades de Jaguariaíva, Piraí, Furnas, Castro, Pouso do Iapó e Ponta Grossa. Cidades formadas ao longo do extenso caminho sul, até chegarem nas proximidades da região em que se situa hoje o Município de Guarapuava.
Seu núcleo urbano teve como personagem importante em sua fase inicial o Padre Francisco das Chagas Lima, que procurou iniciar a ocupação, baseado em alguns critérios de estética, procurando observar as prescrições contidas na carta régia de 1 de abril de 1809, do Conde Linhares, que já determinava os padrões a serem seguidos pelas edificações a serem construídas. Como ponto gerador do núcleo cita-se a Catedral de Nossa Senhora de Belém, localizada no alto da Bacia do Rio Cascavel, que era um ponto referencial importante para a sociedade da época. O primeiro prefeito de Guarapuava foi o Coronel Pedro Lustosa de Siqueira.
No ano de 1852, no dia 17 de julho, o povoado Nossa Senhora de Belém, foi elevado à categoria de Vila. Em 2 de maio de 1859 foi criada a comarca de Guarapuava, sendo José Antônio Araújo de Vasconcelos o seu primeiro juiz de direito. A Vila Nossa Senhora de Belém recebeu foros de cidade no dia 12 de abril de 1871, pela lei nº 271. Sendo desmembrada do município de Castro.

Fatos históricos por data

1770 - Descobrimento
1810 - Inicio da colonização
1812 - Captura do índio Pahy
1818 - Criação da freguesia de Guarapuava
1849 - Criação da Vila Nossa Sra. de Belém de Guarapuava
1850 - A vila foi extinta
1852 - A vila foi restaurada
1859 - Criação da Comarca de Guarapuava
1871 - Guarapuava foi elevada à cidade, desmembrando-se de Castro
2001 - Guarapuava é formada pelo distrito sede de mesmo nome, Entre Rios, Guará, Guairacá e Palmerinha




Geografia

Localização

O município está localizada a 25°23'36" latitude sul e 51°27'19" longitude oeste, região denominada centro-sul do estado do Paraná, no terceiro planalto, também chamado de Planalto de Guarapuava. Limita-se ao norte com os municípios de Campina do Simão e Turvo, ao sul com o município de Pinhão, à leste com Prudentópolis e Inácio Martins, e a oeste com Candói, Cantagalo e Goioxim.
  • Superfície: 3125,852 km²;
  • Superfície Antiga: 175 000,000 km²;
  • Altitude: 1120 m;
  • Distância da capital Curitiba: 247 km;
  • Distância do porto de Paranaguá: 361 km;
  • Distância da tríplice fronteira em Foz do Iguaçu: 389 km;

Área

Guarapuava representa:
19,4% de sua Microrregião
11,83% de sua Mesorregião
1,56% do Paraná
0,036% do Brasil
Área por Períodos:
1997 (atual): 3.125.852 km²
1992: 3.575.253 km²
1990: 4.874.019 km²
1980: 5.825.924 km²
1970: 5.825.924 km²
1960: 11.796.229 km²
1810: 175.000.000 km²
Curiosidade: O município de Guarapuava já foi um dos maiores do Brasil em extensão territorial, ocupando mais da metade de todo o estado do Paraná a partir da região central até o oeste do Estado e também todo oeste de Santa Catarina; Fazendo fronteira com o Paraguai, pelas barrancas do rio Paraná, com a Argentina, pelo rio Iguaçu, e divisa com o Rio Grande do Sul, pelo território do oeste Catarinense.




População

A população em Guarapuava se mantém estável desde a década de 90.
População: Censo: Crescimento:
Censo 1991 159.634 #
Censo 1996 155.331 -2,7%
Censo 2000 155.161 -0,11%
Censo 2007 164.567 +6,06%

Composição da População

Gênero
Gênero: População: Porcentagem:
Masculino 79.897 48,54%
Feminino 83.421 51,46%
Total 164.567 100%
2007 - IBGE
Etnia
Etnia/Raça: Porcentagem:
Branca 79,61%
Parda 18,87%
Negra 1,02%
Índigena 0,36%
Oriental Menor que 0,1%
IBGE, 2000
Analfabetismo
Faixa Etária: Analfabetismo:
De 15 a 19 anos 2%
De 20 a 24 anos 3,2%
De 25 a 29 anos 4,3%
De 30 a 39 anos 5,6%
De 40 a 49 anos 9,8%
De 50 ou mais 22,5%
Total 8,7%
IBGE, 2000
Faixa Etária
Faixa Etária: Homens: Mulheres: Total: Porcentagem:
Menor que 1 ano 1.244 1.258 2.502 1,52%
De 1 a 4 anos 5.566 5.249 10.815 6,57%
De 5 a 9 anos 7.995 7.794 15.789 9,59%
De 10 a 14 8.364 8.073 16.437 9,98%
De 15 a 19 anos 7.793 7.667 15.460 9,39%
De 20 a 24 anos 6.947 7.298 14.245 8,65%
De 25 a 29 6.848 6.950 13.798 8,37%
De 30 a 34 6.070 6.489 12.559 7,63%
De 35 a 39 anos 5.971 6.495 12.466 7,57%
De 40 a 44 anos 5.471 6.194 11.665 7,08%
De 45 a 49 ou mais 4.572 5.110 9.682 5,88%
De 50 a 54 anos 3.756 4.160 7.916 4,81%
De 55 a 59 anos 2.920 3.208 6.128 3,72%
De 60 a 64 anos 2.301 2.526 4.827 2,93%
De 65 a 69 anos 1.574 1.883 3.457 2,1%
De 70 a 74 anos 1.162 1.269 2.431 1,47%
De 75 a 79 anos 750 927 1.667 1,01%
Maior que 80 anos 566 862 1.428 0,86%
IBGE, 2007






Imigração e Colonização de Guarapuava

Guarapuava é conhecida pela diversidade étnica. Em Guarapuava há o único quilombo paranaense, além de imigrantes portugueses e espanhóis (tropeiros), italianos, poloneses, alemães, sérvios, croatas, ucranianos, e ainda há uma reserva indígena.
Portugueses
Muitos nobres portugueses vieram para Guarapuava no início de sua fundação, por Dom João VI, principalmente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Tropeiros
As primeiras famílias de Guarapuava foram formadas e influenciadas, em grande parte, por tropeiros oriundos de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul que usavam a cidade como rota e chegaram na região já nos primórdios de sua colonização. Os tropeiros eram descendentes, em sua maioria, de Europeus Ibéricos (portugueses e hispânicos).
Africanos
Muitos africanos foram trazidos para trabalhar nas fazendas da região, e fundaram o único quilombo do Paraná, o Paiol das Telhas, no distrito de Entre Rios.
Indígenas
Guarapuava era a sede da tribo Guarani, que se estendia pelo Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. Um grande líder guarani foi o Cacique Guairacá, que intimidou o explorador espanhol Cabeza de Vaca, dizendo a famosa frase "essa terra tem dono". Hoje há uma reserva em Guarapuava, e várias outras na região.
Imigração Suábia
Em meados de 1950 o município se deparou com uma nova onda imigratória, desta vez de famílias que se autodenominavam suábios do Danúbio. Os suábios são um povo de etnia e cultura germânicas que, a partir de 1720, emigraram do sudoeste da Alemanha (hoje estado alemão de Baden-Württemberg) para o sudeste da Europa (ex-Iugoslávia, Romênia e Hungria). Durante e no final da Segunda Guerra, os suábios do Danúbio fugiram para a Áustria, onde passaram vários anos em abrigos para refugiados. Com intuito de recomeçar, se deslocaram a Guarapuava e fundaram diversas colônias na região onde hoje se encontra o distrito de Entre Rios. A população do distrito conserva até hoje a cultura e a tradição alemã, sendo que o local, por sua aparência arquitetônica, se assemelha muito com regiões rurais da Alemanha. As primeiras famílias foram também fundadoras da Cooperativa Agrária Mista Entre Rios, considerada uma das maiores cooperativas agropecuárias do Paraná. O Distrito de Entre Rios é considerado um dos maiores do Brasil com aproximadamente 10 mil habitantes nas colônias Vitória, Socorro, Samambaia, Cachoeira e Jordãozinho.
Imigração Polonesa e Ucraniana
Poucas famílias vieram diretamente a Guarapuava no início do século XX, mas muitas famílias vieram de Irati e Prudentópolis para trabalhar nas serrarias e fábricas de papel, nas décadas 70 e 80.
Imigração Italiana
Da mesma forma que a polonesa e ucraniana, os italianos, em sua maioria, chegaram para trabalhar em Guarapuava nas décadas de 70 e 80.
Imigração Libanesa
Muitos libaneses vieram na metade do século XX, construíram a mesquita de Guarapuava, e dedicaram-se ao comércio.
Outras Imigrações
Guarapuava possui muitos povos e etnias, entre elas há etnias muito pequenas na cidade, como Argentinos, Americanos, Franceses, Africanos, entre outros, que vieram na última década, vieram como missionários religiosos, professores, estudantes.




Economia

A economia é variada, mas como outras cidades do mesmo porte no Paraná, ela é baseada na agricultura e agroindústrias. A agropecuária representa aproximadamente 18% da composição do PIB municipal. O município tem forte participação na produção agrícola do estado. O setor de serviços vem crescendo gradativamente e já incorpora cerca de 47% do PIB de Guarapuava.

Indústrias

A indústria representa 35% do PIB. O setor de madeira, papel e derivados é a atividade industrial que mais emprega. As empresas dos ramos de bebidas, insumos químicos, produtos alimentícios e a agroindústria também possuem forte participação. A cidade é conhecida junto com sua região pela produção de erva-mate, produto-base do chimarrão. Entre as indústrias manufatureiras e de transformação se destaca a Santa Maria, Iberkraft, Pinhopast, Prideli, Ripinho, Polijuta, Chocalates Pietrobon, Refrigerantes Neon, Agrogen, Dalba, Erva Mate 81, Guara e muitas outras.

Agricultura

Em 2005, segundo o IBGE, Guarapuava registrou o 20º maior PIB Agropecuário (excluindo as Agroindústrias), o maior do sul do Brasil, dez posições na frente de Castro, segunda colocada no Sul. Naquele ano a agricultura movimentou R$ 235.435.000.
É uma das maiores produtoras de Batata-Inglesa e Cevada do Brasil e também um grande produtor de milho, soja e trigo.

Agroindústria

A agroindústria é outro setor importante na economia municipal. A cidade conta com a maior maltaria da América Latina, que pruduz 20% do malte brasileiro, a Agromalte pertencente a Agrária, e também com a Brasil Foods, Agrícola Cantelli, Coamo, Codapar, Cooperativa Vale, entre outras.

Grandes Indústrias

Embora haja muitas indústrias de destaque em Guarapuava, as principais são a Santa Maria Papel e Celulose e a Cooperativa Agrária de Entre Rios.
Em 2009 a Santa Maria e a Agrária foram classificadas entre as maiores empresas do Brasil, segundo o Anuário da Revista Exame, Maiores e Melhores.
TABELA DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO AS TODAS AS EMPRESAS DO BRASIL:
Empresa: Vendas: Total do Ativo: Funcionários:
Cooperativa Agrária Agroindústrial US$ 671.800.000 (270º) US$ 567.134.000 (250º) 968 Funcionários (578º)
Santa Maria Papel e Celulose US$ 126.100.000 (1.044º) US$ 197.193.000 (512º) 805 Funcionários (522º)
Cooperativa Agrária Agroindústrial
Fundada em 1951, por imigrantes suábios, no distrito de Entre Rios.
É uma das 5 maiores do ramo Agropecuário do Brasil, possui a Fábrica de Rações, Coopersul, o Moinho de Trigo e a Agromalte (maior maltaria da América Latina).
Possui um faturamento de 1,5 bilhão, uma estrutura de mais 100 silos, dois entrepostos, uma fundação de pesquisas, criação de suínos e uma escola.
PRESIDENTE: Jorge Karl
FUNDADOR: Michael Moor
Santa Maria Papel e Celulose
Fundada em 1962, como madereira, pela família Podolan, na cidade de Santa Maria do Oeste. Mudou-se para Guarapuva, onde havia condições de desenvolver a fábrica de papel.
Possui um madereira, fábrica de papel, silos de armezanemento de grãos, 2 usinas hidroelétricas e 1 termoelétrica.
É conhecida também pelo papel de alta qualidade, sendo negociado com grandes empresas fabricantes de cardernos, emissoras de televisão como Globo e Record e já vendeu papel até para a Casa da Moeda.
PRESIDENTE: Manoel Lacerda Cardoso Vieira




Educação

No ano de 2006 funcionavam em Guarapuava 42 escolas municipais de ensino fundamental e outras 26 escolas estaduais de ensino médio. Até o ano 2000 apenas uma instituição de ensino superior funcionava na cidade, sendo que, desde então, instituições privadas também foram inauguradas, totalizando 1 universidade pública e 3 faculdades particulares em 2007.

Ensino Superior

Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)
REITOR: Vitor Hugo Zanette
A Unicentro, sediada em Guarapuava, esta divida em 3 campus (Centro de Tecnólogias de Guarapuava, Santa Cruz e Irati), 4 campus avançados (Prudentópolis, Chopinzinho, Laranjeiras do Sul e Pitanga), e 6 Polós de Educação à distância (Coronel Vivida, Pinhão, Bituruna, Palmital, Goioerê e Paranavaí).
31 Cursos Superiores
Campus Santa Cruz:
Administração
Arte-Educação
Ciência da Computação
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Comunicação Social – Jornalismo
Filosofia
História
Letras Inglês e Literaturas de Língua Inglesa
Letras Português e Literaturas de Língua Portuguesa
Matemática
Pedagogia (Docência e Gestão Educacional)
Secretariado Executivo
Serviço Social
Campus CEDETEG:
Agronomia
Ciências Biológicas
Educação Física
Enfermagem
Engenharia de Alimentos
Farmácia
Física
Fisioterapia
Geografia-Bacharelado
Geografia-Licenciatura
Medicina Veterinária
Nutrição
Química
15 Pós Graduações
7 Mestrados
Faculdade Campo Real
PRESIDENTE: Dr. Antônio Cezar Ribas Pacheco
9 Cursos Superiores:
Adminsitração
Biomedicina
Direito
Educação Física
Enfermagem
Engenharia da Produção
Engenharia Agronômica
Letras
Nutrição
Psicologia
Publicidade e Propaganda
8 Pós Graduações
Faculdades Guarapuava
DIRETORA GERAL: Salette Silveira Azevedo
5 Cursos Superiores
Administração
Agronegócios
Ciências Ambientais
Direito
Gestão de Recursos Humanos
6 Pós Graduações
Faculdade Guairacá
DIRETOR GERAL: Juarez Mathias Soares
9 Cursos Superiores
Ciências Biológicas
Educação Física (Bacharelado e Licenciatura)
Enfermagem
Fisioterapia
Matemática
Pedagogia
Psicologia
Serviço Social
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
11 Pós Graduações

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Cascavel - Capital do Oeste...


Cascavel é um município brasileiro do estado do Paraná. Com uma área de 2.100,105 km², tem uma população estimada em 296.254 habitantes (2009),[3] a maioria residente na área urbana.
Consideravelmente novo e com topografia privilegiada, teve seu desenvolvimento planejado, que lhe deu ruas largas e bairros bem distribuídos.
A distância rodoviária até a capital do estado é de 492 quilômetros.


Centro de Cascavel

Shopping JL

História

Ciclo da erva mate

Os índios caingangues habitavam a região oeste do Paraná, que teve a ocupação iniciada pelos espanhóis em 1557, quando fundaram a Ciudad del Guairá, próxima da atual Guaíra.
Uma nova ocupação se deu a partir de 1730 com o tropeirismo, mas o povoamento da área atual do município iniciou-se no final da década de 1910 por colonos caboclos e descendentes de imigrantes eslavos, no auge do ciclo da erva-mate.
A vila começou a se formar em 28 de março de 1928, quando José Silvério de Oliveira, o Nhô Jeca, arrendou as terras do colono Antônio José Elias nas quais se encontrava a Encruzilhada dos Gomes, localizada no entroncamento de várias trilhas abertas por ervateiros, tropeiros e militares, onde montou seu armazém. Seu espírito empreendedor foi fundamental para a chegada de novas pessoas, que traziam ideias e investimentos.
A partir das décadas de 30 e 40, milhares de colonos sulistas, a maioria descendentes de poloneses, alemães, italianos, ucranianos e caboclos vindos de regiões cafeeiras começaram a exploração de madeira, agricultura e criação de suínos neste povoamento, que tornou-se distrito em 1938.

Ciclo da madeira

Na década de 1930, com o ciclo da erva-mate extinto, iniciou-se o ciclo da madeira, o que atraiu grande número de famílias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em especial colonos poloneses, alemães e italianos, que juntos formaram a base populacional da cidade.
Na medida em que as áreas de mata nativa foram esgotadas, o extrativismo cedeu lugar ao setor agropecuário, que embasa a economia do município até os dias atuais.
Deve-se levar em conta que a cidade de Cascavel já estava localizada em mapas militares desde 1924, sendo que a vila foi oficializada pela prefeitura de Foz do Iguaçu em 1936, já com a denominação de Cascavel. Mas o prelado daquela cidade, monsenhor Guilherme Maria Thiletzek, rebatizou-a como Aparecida dos Portos, nome que não vingou entre a população.
Em 1938, já com a denominação definitiva de Cascavel, tornou-se distrito administrativo. A emancipação finalmente ocorreu em 1952.
Hoje é conhecida como a Capital do Oeste Paranaense, por ser o polo econômico da região e um dos maiores do Paraná.

Emancipação

O município de Cascavel foi emancipado juntamente com a sua vizinha Toledo no dia 14 de dezembro de 1952, mas por décadas o aniversário foi comemorado dia 14 de novembro devido a uma confusão entre a proposta do governador do estado da época e a efetiva assinatura da lei.

Industrialização

Encerrado o ciclo da madeira com o esgotamento das reservas naturais no final da década de 1970, deu-se o início da industrialização da cidade, concomitantemente com o aumento da atividade agropecuária.
A atividade industrial está fortemente ligada ao agronegócio, porém outros ramos estão ganhando força, como o setor de confecções e metalurgia.

Comércio e prestação de serviços

A localização deu à cidade uma vocação para o comércio e prestação de serviços, com destaque para o setores atacadistas, saúde e ensino superior.

Toponímia

O termo "cascavel" origina-se de uma variação do latim clássico “caccabus”, cujo significado é "borbulhar d'água fervendo". Segundo a lenda, o nome surgiu de um grupo de colonos que, pernoitando nos arredores de um rio descobriram um grande ninho de cobras cascavéis, denominando-o Cascavel.




Geografia

Praça do Migrante.
Situa-se no Terceiro Planalto do estado, na região Oeste Paranaense, com uma altitude variando em torno dos 785 metros e uma área de 2.091 km². O clima é subtropical mesotérmico superúmido com temperatura média anual em torno de 19°C. A temperatura máxima média em janeiro é de 28,6°C, e em julho a miníma média é de 11,2°C, com ocorrência de geadas. Há registro de ocorrência de neve em 1975, 1979 e em 2000. De acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger, Cascavel situa-se na região climática Cfb, apresentando o clima temperado propriamente dito; Nesta categoria (Cfb) a temperatura média no mês mais frio deve ficar abaixo de 19°C (mesotérmico), e os verões devem ser frescos, a temperatura média no mês mais quente deve situar-se abaixo de 26°C e sem estação seca definida. No caso específico de Cascavel a média anual de temperatura fica em torno de 19°C, como já foi dito, no mês mais quente (janeiro) ficam em torno dos 25°C e no mês mais frio (julho) em torno de 13°C. A região de Cascavel consiste em uma exceção no terceiro planalto, pois a maior parte dos municípios da região oeste possuem clima Cfa. Isto ocorre devido à altitude consideravelmente elevada da cidade, aproximando-se da altitude de cidades do primeiro e segundo planalto. Por exemplo: a altitude de Foz do iguaçu é de pouco menos de 200 metros, a de Curitiba fica em torno dos 950 metros, e Cascavel com cerca de 800. O dia mais frio corresponde a 17 de julho de 1975 quando a temperatura máxima foi de 3,4 °C. A temperatura mínima registrada foi de -4,2 °C (18 de julho de 1975). Já a temperatura máxima registrada foi de 37,6°C (12 de março de 2005)







Ensino superior

O município é considerado também polo universitário do oeste, em face do número de instituições de ensino superior:
Estima-se uma população de aproximadamente 21 mil estudantes universitários, sendo uma parcela significativa vinda de outras cidades e estados, fato que têm estimulado a construção civil.